segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Da nossa vida juntos,

A minha vida deu duas voltas de 360º. Tudo se alterou para melhor, mas todas as mudanças criam um impacto especial nas vidas. Eu que estava habituadíssima a contar só comigo, a não ter de olhar para o lado ou pensar duas vezes em relação a quase nada, vejo-me agora a reaprender a viver. Sim, reaprender.
Tenho aprendido muito com ele. Sei que ele tem aprendido comigo. Ambos nos temos esforçado para que cada dia conte.
Temos partilhado a nossa vida como se sempre estivéssemos habituados a fazê-lo. Ontem foi o primeiro dia em que disse algo que não devia. Ele ficou triste que eu sei que ficou. Mas teve a atitude que eu não tive coragem de ter. Eu fechei-me no meu canto e não ia mais falar no assunto, mas ele não. Sentou-se ao meu lado e obrigou-me a olhar-lhe nos olhos e a conversarmos. Foi um episódio insignificante, mas se não prestarmos atenção nestas pequenas coisas, o que hoje é um pormenor amanhã é algo perturbador. E todos os dias o mau estar entre os dois cresce. Prometemos que não iríamos deixar isso acontecer. Que sempre que o outro sentir que algo não está bem, vamos falar. E assim foi. Agradeço-lhe tanto por isso. Por não me ter deixado sossegada, calada e a pensar num monte de disparates. Ao ouvi-lo percebi onde tinha errado. Reconheci-o e pedi-lhe desculpas. Porque afinal de contas estamos os dois a tentar construir uma vida juntos, com uma base sólida que nos sustente e nos dê alicerces bem fortes para aguentarmos com o peso da vida, que por si só já é tão grande.
E tudo fico bem entre os dois. Sorrimos e demos as mãos. E continua a ser tão bom...
Obrigado meu amor, por tudo isto e pelo resto que há-de vir.

4 comentários:

  1. Fico feliz por ti.
    Que seja sempre assim tão bom, é o que te desejo.

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  2. Fiquei muito feliz em saber que estás bem e muito feliz!!
    Tudo de bom pra ti linda :)
    Bjokas

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  3. excelente comunicação entre os dois. Sabes que comigo passou-se isso, um minimo atrito e fechava-me logo na minha concha e ele atirava-me pedras por nao compreender o meu silencio. Obrigado por este relato real, por me mostrares que ha pessoas compativeis e que se esforçam para ficar connosco e aprender a viver com os nossos pequenos amuos:)

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