domingo, 16 de fevereiro de 2014

As despedidas...

Sempre achei que com o passar do tempo me habituava.
Que o hábito se instalaria e cada vez custava menos.
Errado. Completamente errado.
As chegadas colocam-me o sorriso mais parvo que tenho, mas as despedidas deixam o meu coração completamente de rastos.
Anseio pelo dia em que não tenha mais de o levar à estação.
Pelo dia em que os Domingos não terminem com este ritual.
Sonho com o dia em que possa empacotar a minha vida e ir com ele, para aquela que passará a ser a nossa vida. 
Neste dia dos namorados, em toda a minha vida, tive alguém ao meu lado.
Tive Amor. Tive atenção, mimo e muita cumplicidade.
Não o esquecerei. Pela primeira vez com 34 anos, comemorei, não o dia dos namorados, mas o Amor.
O Amor que faz planos. Que quer partilhar uma vida com a minha minha. Um Amor que sonha comigo e me dá a mão, abraços apertados e sorrisos cúmplices. Olhares que não precisam de palavras. Silêncios que acalmam, tranquilizam e simbolizam, estarei aqui para nós.
Foi isto que eu celebrei neste 14 de Fevereiro. É isto que eu celebro quase há 8 meses.
Quero que dure toda a nossa vida.
Tal como quero tanto que as despedidas desapareçam o mais depressa possível.

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