sábado, 8 de novembro de 2014

Novembro, é sempre Novembro! Uma delícia de mês!

Novembro já vai com 8 dias e eu ainda nem sequer consegui sentar-me a escrever um post decente.
Mas também não será agora...

O prometido é devido e o dia hoje tem sido dedicado às arrumações, limpezas e ao lixo.
Meu Deus, como eu acumulo tralha. No entanto, no meio das operações, sinto uma tremenda evolução em mim. Antes, eu tinha imensa dificuldade em desfazer-me das coisas. Deitar o velho fora. Agora não. É que nem perco muito tempo com análises. Olho em redor, e penso que isto não me fará falta nenhuma. Prefiro o espaço livre ao espaço ocupado. O ar circula melhor e dá um alento tão bom. Sinto o quanto cresci e o quanto relativizo as coisas. Meu Deus, como eu sofria de apego pelas coisas. Fico muito feliz por me sentir assim. É tão bom crescer e ver que o que passou não é mais do que parte da história que um dia vivi. Nada mais do que isso. É bom sentir o não incomodo de coisas que outrora tanto me melindravam. 
Hoje sinto-me radiante por isso. Por ser alguém que aprendeu a resolver-se. Que aprendeu a não olhar por cima do ombro.
Que orgulho eu sinto de mim. 
O quanto eu amo este mês. O meu mês. O mês que me trouxe ao mundo!
Espero que este mês me traga aquilo porque ambiciono no último ano. Quem sabe?

1 comentário:

  1. Olá.
    Ao ler este texto lembrei-me de Fernando Teixeira de Andrade e de uma das suas célebres frases: "Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo e esquecer os caminhos que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia; e se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.".
    bjt

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