sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Artigo de Opinião: Vanda Miranda

Durante os últimos meses ouvimos muita coisa sobre a saída da Vanda Miranda da Rádio Comercial. Uma coisa penso que ficou unânime entre todos os que opinaram, foi estranha a saída, a forma como foi anunciada e acima de tudo, a forma como a despedida realizada (sem a própria presente e com um vídeo de melhores momentos).
Era ouvinte assídua das manhãs. Fui até à fase que a Joana Azevedo também integrou a equipa. Com a chegada do novo elemento, experimentei. Não gostei nada. Aquela voz não me adoçou o ouvido. E a partir do dia que soube que a Vanda estava na M80 de manhã, comecei a ouvir e cada dia gosto mais. Não sei explicar.
Muita gente diz que a Vanda quase não participava, que só estava ali para dizer o tempo, eu não concordo nada e acho que o essencial que se perdeu foi a química do grupo. O grupo no seu todo era excelente, harmonioso, alegre, bem-disposto, divertido, emocionante. Sim, eles eram uma equipa de emoções e acho que isso foi mesmo o que se perdeu. Afinal o elemento Vanda Miranda faz muita falta. E por isso eu fui atrás de a ouvir, porque me sabe bem, ela realmente é uma boa comunicadora, tem uma voz que encanta. A dupla com o Paulo Fernandes é bem-disposta, cria empatia e sinceramente acho mesmo que a M80 vai crescer muito no horário da manhã. 
Quanto aos motivos que levaram à saída (forçada ou de livre vontade) a serem verdade são muito maus. E acho que depois de ler o pouco que se disse (que nem sei se é verdade), a opinião sobre o Pedro Ribeiro mudou. Não o conheço de lado nenhum, de parte nenhuma, mas uma coisa é certa e sabida, ninguém sai de ânimo leve de um sítio onde é feliz e realizada profissionalmente por algo que não seja forte. Tem de haver uma motivação poderosa que leve a pessoa a mudar de um trabalho que tinha tão bom ambiente (pelo menos assim o transparecia).
Continuo a ouvir a Comercial depois das 11h, intercalado com a M80 (quando as músicas não me agradam), mas a minha opinião genérica é que a Comercial perdeu um grande elemento. Perdeu a emoção que fazia sentir naquelas horas e isso é algo que não se fabrica em meia dúzia de semanas. A empatia de grupo que aquela malta tinha (note-se que encheram várias vezes o Meo Arena só para os ouvir cantar músicas engraçadas) não se constrói em cima do joelho. E é uma pena que se tenha perdido essa magia. 
Mas a vida continua e eu desejo à Vanda as maiores felicidades, até porque ela transmite realmente uma empatia muito grande quando está no AR!

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